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Publicado em: 08/10/2021 17:20 | Atualizado em: 08/11/2021 10:30
Diante do cenário de pandemia que se instalou no mundo, o mercado de móveis e diversos outros segmentos foram impactados pela baixa na produção e venda de seus produtos ao cliente.
Com meses seguidos de isolamento social, praticamente todos os negócios do setor moveleiro precisaram buscar novas formas de vender seus produtos ao cliente final para manter as portas abertas. Poucas empresas passaram bem esse tempo, sendo que outras fecharam e algumas ainda estão tentando sobreviver.
Agora, com a economia dando sinais de melhora, esses lojistas e empreendedores podem vislumbrar um futuro com projeções mais otimistas.
Para você entender quais tendências estão surgindo para o mercado de móveis em 2022, acompanhe aqui o levantamento que fizemos acerca do contexto do cenário atual do setor, suas oportunidades de negócio e as estratégias para lojistas aplicarem nessa retomada de vendas.
Segundo relatório do Banco do Nordeste, no ano de 2020 houve um consumo nacional de 401,0 milhões de peças de móveis (4,5% inferior ao de 2019), no valor de R$70,6 bilhões (3,5% maior que 2019). Desse total produzido, cerca de 98,8% foi consumido internamente.
Para este ano de 2021, ainda é esperado um aumento de 3,9% no volume de consumo dessas peças, o que pode gerar cerca de R$ 76,2 bilhões de receita. Se esta projeção permanecer, o ano de 2022 pode gerar boas vendas e crescimento na receita da indústria moveleira.
Inclusive, o IEMI, órgão que trabalha com Inteligência de Mercado, aponta a seguinte tendência de crescimento, baseado nos dados da Pesquisa Industrial do Comércio do IBGE:
Contudo, mesmo com essa projeção positiva, alguns fatores da sociedade e economia precisam ser considerados na definição de tendências para o mercado moveleiro. São eles:
Por incrível que pareça, a pandemia ajudou a promover o setor moveleiro, por conta do modo de trabalho home office que fez as pessoas perceberem a necessidade de adaptar espaços da casa à rotina de trabalho.
Com isso, pessoas investiram mais em peças de móveis para ambientes como home office, sala de estar e até mesmo cozinha, na tentativa de produzir espaços mais confortáveis, ergonômicos e práticos em casa.
Diante dessa necessidade, especificamente por itens como cadeira e mesa de escritório, houve um aumento na procura por mobílias residenciais e, consequentemente, isso fez crescer a demanda de produção nas indústrias moveleiras.
Mas será que esse boom foi apenas no auge da crise da covid19? Com certeza não!
Muitas empresas pretendem adotar o modelo híbrido de trabalho. Logo, as pessoas continuarão desfrutando desse ambiente em casa e desejando torná-lo o mais agradável possível.
Além disso, um estudo do IEMI aponta uma mudança no comportamento do consumidor, gerada por conta da pandemia em 2020:
Por isso, é possível afirmar que o consumo de móveis para residências continuará a crescer nos próximos anos.
Se por um lado alguns precisaram se acostumar com o home office, outros acabaram perdendo emprego e desistiram de procurar por recolocação no mercado de trabalho, tamanha instabilidade na economia.
Contudo, há motivos para comemorar, pois um dos primeiros sinais que a economia está melhorando é o crescimento gradativo da oferta de vagas de emprego para a população.
Se mais postos de trabalho são gerados é porque a indústria de bens e serviços tem recebido muita procura. Assim, para conseguir atender às demandas de modo satisfatório, a resposta imediata das empresas é aumentar sua produção e, consequentemente, abrir novas vagas para suprir a necessidade do mercado.
Foi exatamente o que aconteceu nos últimos meses!
Segundo o Caged, o Brasil abriu 316.580 vagas com carteira assinada em julho. Além disso, até o mês de julho o país já tinha acumulado mais de 41 milhões de empregos ofertados à população.
Isso fez com que aqueles que tinham desistido de procurar emprego por conta da pandemia passassem a procurar recolocação no mercado novamente, ainda mais depois de vacinados.
Esse fator tem reduzido o número de desempregados no Brasil e a tendência é que esse saldo positivo se mantenha em 2022. Logo, mais renda será gerada para as pessoas e mais poder aquisitivo para comprar bens moveleiros, por exemplo.
Aumento histórico na procura por crédito para empresas
Segundo o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, o mês de julho registrou alta de 12,7% na procura por crédito, gerando aumentos recordes na busca de crédito por parte das grandes empresas.
Este é um segundo fator que aponta a retomada gradativa da economia do país, pois indica que as empresas estão mais confiantes em aumentar sua produção tendo em vista os sinais de melhora financeira da população.
Ao mesmo tempo, esta confiança tem oscilado bastante nos últimos meses segundo o índice de confiança da indústria. Logo, é o aumento do crédito ainda é um fator a ser visto com cautela e sem altas expectativas.
Segundo o Portal Estadão Economia, os últimos ciclos de alta da Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), geraram também o aumento da taxa média de juros no crédito livre, chegando a 28,9% ao ano. Sabe o que isso significa?
Que o consumidor que recebeu um crédito, pagará um valor muito maior ao final da contratação. Logo, a dívida ficará muito mais alta nesse cenário.
No pior contexto, caso essas taxas permaneçam ou se aumentem, o consumidor pode sofrer um desequilíbrio financeiro, recorrer ao cheque especial que também é alto e acabar ser tornando um inadimplente.
Com isso, os principais fatores que deve ficar atento para entender as tendências de consumo no mercado moveleiro de 2022 são:
Diante disso, uma pergunta que pode estar passando na sua mente é: o que devo fazer para lidar com as oscilações do mercado e aproveitar melhor as oportunidades?
Vamos te ajudar com essa resposta!
Os fatores listados na seção anterior, apresenta algumas oportunidades para o seu negócio:
Já que as pessoas estão mais em casa e desejam produzir ambientes mais confortáveis, uma excelente oportunidade é investir em itens moveleiros para residências, desde pequenos acessórios de ferragens até grandes mobílias.
Ótimas opções de produto para lojistas de materiais de construção e marceneiros venderem são: puxadores, suportes para quadros e plantas, estantes para escritórios, nichos e gaveteiros, entre outros.
Para aproveitar o aumento do poder de compra por parte dos novos empregados no país, pode fazer campanhas periódicas na área de acessórios ou móveis residenciais. Assim, vai promover o acesso daqueles que desejam adquirir produtos, mas ainda não têm tantos recursos para grandes compras.
Com essas promoções tende a alavancar setores da loja e melhorar o volume de vendas, além de ficar longe do índice de inadimplência, já que na promoção o produto é mais barato e tende a ser pago à vista ou dividido em menores parcelas.
Já que o isolamento fez com que as lojas fechassem, a maioria das vendas realizadas em 2020 e 2021, foram feitas através da Internet (site) ou de canais digitais como Instagram e WhatsApp.
Portanto, lojistas e empreendedores não podem depender do espaço físico apenas. Eles devem ampliar as formas de atendimento ao cliente final, para que assim também aumentem suas chances de venda.
Quanto maior o número de canais disponíveis, maior a possibilidade de ser encontrado pelos consumidores.
Agora que você já sabe quais as tendências para o próximo ano, aplique as dicas sugeridas e saia na frente da concorrência.
No blog de hoje, vamos discutir como a escolha de ferragens pode impactar a ergonomia dos seus móveis.
No blog de hoje, vamos explorar as características de cada um, destacando os prós e contras, para que você possa tomar a melhor decisão para seus projetos.
Dúvidas? Entre em contato conosco.
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