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Publicado em: 27/11/2020 14:29 | Atualizado em: 11/10/2021 15:30
Os rodízios industriais foram criados para atender à demanda de troca e manutenção recorrente dos equipamentos usados para transporte interno de cargas nas indústrias. O objetivo naquela época era apenas minimizar o custo no processo de produção.
O uso desse acessório foi tão bom que a produção atingiu outros setores como o de móveis, marcenaria, serralheria e comércio. Mas mesmo com toda a demanda pelo acessório, muitos lojistas ainda não sabem como escolher entre os diversos tipos de rodízio industrial
Por isso, neste artigo você vai entender como funciona a estrutura dos rodízios industriais e descobrir qual tipo mais se adequa à sua necessidade.
Para aprofundar seu conhecimento sobre esse acessório, conheça abaixo tudo sobre os itens que compõem a estrutura dos rodízios. Isso vai te ajudar a esclarecer possíveis dúvidas na hora de adquirir ou ajustar algum rodízio.
A estrutura de um rodízio é composta por 6 a 9 itens, entre eles:
Suporte: parte projetada para ser fixada entre o móvel e o rodízio. Seus tipos podem ser: em placa superior, normalmente quadrada e perfurada com orifícios nas extremidades para receber os parafusos; ou em haste, também chamada de espiga, que é um parafuso para encaixe único em um furo grande no móvel.
Garfo: ele serve para amarrar a roda e costuma ser do mesmo material da placa superior onde é acoplado com parafusos ou solda.
Placa giratória: esta é aplicada ao suporte que, por sua vez, é presa ao garfo. Ela é usada apenas nos rodízios com giro e movimentação em 360º de rotação, podendo o condutor direcionar como desejar. Também é comum ter rolamentos e a graxa para manter o giro do rodízio durante o uso.
Molas: em alguns móveis, os rodízios possuem molas para melhor absorção de impactos e choques, bem como amortecimento no transporte de cargas e maior conforto no uso diário.
Roda: responsável pela movimentação dos equipamentos e pleno exercício do rodízio, é um item fundamental no acessório. Seus tipos são encontrados como:
Colada: quando sua parte interna é composta por um núcleo sólido e a externa por um revestimento de outro tipo de material.
Sólida: feita com único material, tanto na parte interior quanto exterior.
Parafuso de eixo: ele fixa o garfo à roda, podendo conter uma porca às vezes para melhor fixação do parafuso.
Freio: existem em modelos de rodízio para uso em áreas de declive ou pisos de fácil deslizamento no transporte de cargas. Ele é como um dispositivo instalado na parte do garfo que quando sob a pressão na parte superior, evita que todo o móvel ou equipamento se mova.
Guarda: para evitar a entrada de sujeiras na parte interna do rodízio e isso reduza a vida útil do acessório, instala-se um aparato de proteção contra os detritos na parte de cima da roda.
Rolamentos: são esferas metálicas instaladas ao redor do rodízio que permitem mais facilidade da parte externa na movimentação em torno do eixo central.
Já os materiais para fabricação dos rodízios podem ser de plástico (PVC), poliuretano (PU), borracha ou polipropileno (PP), podendo também existir modelos feitos de ferro, nylon ou aço. Também é comum encontrar esses acessórios em modelos mais personalizados, sendo produzidos conforme o local de aplicação.
Para entender melhor as características e os benefícios de cada tipo de rodízio industrial, preparamos um resumo com todas as informações dos materiais mais usados para produção desses acessórios:
Polipropileno (PP)
Esse tipo de material é muito utilizado para fabricação de rodízios e costuma ser indicado para aplicação em equipamentos que transportam cargas de nível leve ou médio, que precisam de menor resistência no rolamento e maior facilidade nas manobras e movimentações. Também possui menor capacidade de amortecimento, mas são mais duráveis e resistentes a impactos e abrasão.
Esse composto de características tornam o rodízio de propileno com ótima relação custo benefício.
PVC
Com rodagem silenciosa e mais macia, o rodízio PVC não agride o chão e proporciona melhor conservação do piso. Seu material também facilita a mobilidade e tem boa resistência à corrosão, sendo ideal para equipamentos e moveis em áreas externas com maior exposição a maresia, sol ou chuva.
Poliuretano (PU)
Fabricado em composto mais duro, possui natureza sintética que mantém sua uniformidade, menor resistência no rolamento e maior facilidade em manobras. Além disso, possui alta capacidade para suportar pesos maiores e alta resistência ao desgaste e à abrasão.
Esse tipo de rodízio industrial consegue transportar cargas mais pesadas devido a dureza do poliuretano, além de ser bastante resistente a rasgos ou cortes.
Outro fator positivo é que o material não deixa marcas ou riscos no piso, garantindo maior proteção e conservação do revestimento do chão.
Borracha
Existem dois tipos de rodízio de borracha: macia e dura.
As borrachas macias costumam ser facilmente deformadas diante de obstáculos, o que torna melhor o amortecimento. Já para manobras isso é ruim, porque a maciez implica em maior resistência ao rolamento e dificuldade nas movimentações.
Por serem produzidas com enchimento negro de carbono, os rodízios industriais de borracha macia podem deixar marcas no piso. Além disso, por ser de material mais flexível, não é indicado para transporte de cargas pesadas, já que possui menor resistência e maior facilidade para desgastes e possíveis rasgos.
As borrachas duras são mais rígidas e, por isso, não indicadas para pisos de linóleo ou madeira dura, devido ao atrito do acessório com o chão que acaba deixando riscos. Dois pontos positivos da dureza é que ela facilita o rolamento e as manobras, mas o negativo é que possui baixo amortecimento.
Com todas essas informações, chegou a hora de saber como escolher corretamente o rodízio, de forma a garantir sua durabilidade e menor recorrência de manutenções corretivas.
Para não ter prejuízo depois de aplicar o rodízio no equipamento ou móvel, é fundamental ter atenção aos seguintes pontos:
Capacidade da carga
Escolha rodízios que possam suportar a capacidade da carga que precisa transportar. Para isso, faça o cálculo do peso por roda para garantir a segurança e eficácia do uso. Uma fórmula a ser usada é:
Para definir o grau de segurança considere uma escala de 1,0 a 2,0, onde:
Diâmetro do rodízio: Se o diâmetro do rodízio for menor, mais difícil será a movimentação dele. Mas isso não determina a escolha pelos acessórios maiores. O que vai ajudar na escolha é o tipo de carga que será transportada.
Rodízio fixo ou com giro: É preciso definir se a movimentação será fixa ou com giro de até 360º que permite ao usuário maior liberdade na movimentação. Lembrando que também é possível usar os dois tipos em um único móvel e contar com um sistema híbrido, fixo e giratório, obtendo maior controle e suavidade na condução.
Tipo de piso do ambiente: Cada variação no chão influencia na movimentação e vida útil do rodízio. Por isso, veja se o local onde ele vai ser usado é inclinado e com piso irregular ou se plano e piso liso, por exemplo.
Essas variações vão determinar o tipo de material da roda e o uso ou não de freios para evitar acidentes no transporte de cargas.
Outros fatores a considerar é o tipo de temperatura que o rodízio estará sujeito ao longo do uso e se ele será exposto a alguma substância química. Tudo isso vai influenciar na capacidade de resistência e durabilidade do acessório.
Os rodízios industriais são acessórios pequenos, mas essenciais para facilitar processos de produção e o manuseio diário dos móveis.Com uma alta procura vinda dos setores de construção civil, indústria, marcenaria e móveis, a linha de acessórios possui uma variedade de opções, sendo mais fabricados em materiais como PVC, propileno, poliuretano e borracha nos mais diversos tamanhos e modelos para atender todos os setores do mercado.
Agora que você já sabe tudo sobre o acessório, confira os mais modernos modelos de rodízios industriais em nosso catálogo de produtos. São mais de 100 opções para você escolher!
No blog de hoje, vamos explorar como a sustentabilidade pode ser incorporada no processo de produção de móveis, desde a escolha de materiais até a utilização de peças que minimizam o desperdício. Além disso, apresentaremos algumas práticas que sua empresa pode adotar para contribuir para um futuro mais verde.
No blog de hoje, reunimos algumas dicas essenciais para garantir que você faça escolhas certas e priorize sempre as melhores ferragens com qualidade.
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